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PERFUME DA ADORAÇÃO.


Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando um arrátel de ungüento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do ungüento. (João 12.1-3).

O ato de Maria ao derramar unguento de nardo puro nos pés de Jesus foi uma expressão de adoração. Ela não se preocupou com o alto valor daquela fragrância, pois queria dar ao Mestre algo de valor. A verdadeira adoração não depende de gestos vazios, como os que costumam acontecer em muitos eventos chamados de “louvor e adoração”. O que existe em muitas igrejas atualmente é só bezerro de ouro: gritos, danças, saltos, contorções corporais, coisas meramente superficiais que raramente são acompanhadas de uma vida verdadeiramente devotada ao Senhor e à sua palavra. O culto deve partir do princípio divino (Jl 2.12-17). Deus está farto de sacrifícios desprezíveis, de ofertas defeituosas (Ml 1), muitas vezes fruto de desobediência (1 Sm 15 – ovelhas e bois dos amalequitas em lugar da obediência à Palavra). A adoração da Igreja não deve imitar os shows do mundo, mas sim o sacrifício do tabernáculo de Moisés. Este cheiro deve ser percebido em todo lugar.

Texto extraído do livro: Uma Trilogia da Igreja em Cantares de Salomão - Pr. Ailton José Alves - Presidente da AD de Pernambuco, pag. 109.